Modernidades Emancipadas | Danielian Galeria
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Modernidades Emancipadas
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Neste ano comemora-se o centenário do movimento artístico que teve como ato inaugural a Semana de Arte Moderna de 1922. Apesar de sua importância fundamental para o nosso cenário cultural, o movimento modernista, como ficou conhecido pela historiografia da arte brasileira, acabou ficou identificado com a principal manifestação artística de cunho moderno realizada no Brasil. Após um século de afirmação desses paradigmas, o pensamento intelectual e crítico vê para o ano de 2022 a necessidade de ampliar os olhares para além da produção estrita deste grupo de artistas e seus derivantes, trazendo à tona e à discussão um conceito mais amplo sobre o que é a modernidade. 

A exposição “Modernidades Emancipadas”, com curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto, tem a intenção de ampliar o pensamento sobre os questionamentos inerentes à modernidade, encarando-a como um movimento amplo de transformação política, social, cultural e econômica e observando como esses vetores influenciam na produção artística brasileira para além do que apresenta os história da arte brasileira tradicional. 

Do ponto de vista internacional, podemos tomar a Revolução Francesa (1799) e a Revolução Industrial (Século XIX) como eventos balizadores dessas profundas mudanças que constroem o que chamamos de Era Moderna. No Brasil, marcado pela ostensiva presença monárquica e pelos sistemas coloniais, podemos tomar como balizadores temporais a abolição da escravatura (1888) e a Proclamação da República (1889) como momentos históricos a partir dos quais a modernidade passa a transformar de maneira mais efetiva a nossa sociedade.  

A exposição ocupou as quatro salas expositivas da Danielian Galeria que reuniu cerca de 70 obras de mais de 30 artistas diferentes, localizadas historicamente entre a metade do século XIX e as quatro primeiras décadas do século XX. Sem seguir uma ordem cronológica e através de núcleos que se interligam, a curadoria selecionou obras tanto do acervo da galeria como de coleções particulares que pontuem a pluralidade das produções artísticas e culturais que surgem ao longo desses processos de profunda transformação sociopolítica. Além do texto que define a proposta curatorial da mostra, comentários críticos e contextualizações históricas permeiam todos os núcleos da exposição, estimulando a reflexão dos visitantes da mostra.

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Saiba mais sobre a exposição e agende a sua visita conosco.
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