mulherio
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“Não se nasce mulher, torna-se mulher.”

Simone de Beauvoir

É com a desafiadora proposta de falar sobre corpos femininos que nasce essa exposição que reúne artistas mulheres de diferentes gerações e manifestações artísticas. Se na história da arte tradicional as mulheres ocupam os papéis de musas objetificadas, nessa mostra reunimos as pesquisas e olhares para o corpo feminino e suas questões a partir das próprias mulheres. Longe de ser pioneira, Mulherio surge a partir de uma necessidade constante de pensarmos como e o que é ser mulher na sociedade em que vivemos. Para isso, a referência histórica do nome ancora essa ânsia em criar um corpo imaterial e reflexivo que projete reinvindicações, inquietações e vivências tendo a exposição e seus desdobramentos como ferramentas de afirmação social, política, artística e cultural. 

 

No mundo contemporâneo, onde as fronteiras entre o feminino e o masculino se fluidificam a favor de percepções e vivências mais plurais, o corpo como fonte primal se apresenta como suporte e ferramenta para essas múltiplas estruturações. Para observar essas dinâmicas, articularemos três núcleos temáticos interrelacionados: FORÇA – corpos em resistência; GESTO – corpos em ação e ÂMAGO – corpos íntimos. 

 

Começo sem fim, do meio e para o meio, a exposição Mulherio vem para reafirmar posicionamentos, confrontar desafios, remarcar espaços e acima de tudo celebrar o ser feminino como elemento que estrutura emocionalmente, espiritualmente, socialmente e politicamente as nossas existências. 

 

Viviane Matesco, Marcus Lontra e Rafael Peixoto

Jornal Mulherio

O Jornal MULHERIO foi um periódico que circulou entre 1981 e 1988 como um desdobramento dos estudos sobre a condição feminina no Brasil encampados pela Fundação Carlos Chagas. O que no início era para ser apenas um boletim de notícias transformou-se em uma publicação bimestral fundamental do desenvolvimento das questões feministas e humanitárias em um conturbado período da história política brasileira. Em suas 40 edições, o jornal teve como colaboradoras importantes nomes do pensamento brasileiro como Adélia Borges, Beth Salgueiro, Betty Mindlin, Carmen Barroso, Carmen da Silva, Catherine Tinker, Célia Chaim, Ciça, Cristina Bruschini, Cynthia Sarti, Dinorath do Valle, Duda Machado, Elizabeth Souza Lobo, Fátima Jordão, Fúlvia Rosemberg, Heleieth Saffioti, Helena Hirais, Helena Silveira, Inês Castilho, Isabel Vasconcelos, Laurimar Coelho, Leda Beck, Leda Maria Martins, Lélia Gonzalez, Lia Carneiro, Maria Carneiro da Cunha, Maria de Fátima Lourenço, Maria Helena Martins, Maria José Taube, Maria Matta Campos, Maria Moraes, Maria Otília Bachini, Maria Rita Kehl, Maria Tereza de Souza, Maria Tereza Morais, Maria Valéria Junho Pena, Marília de Andrade, Mariska Ribeiro, Mariza Correa, Miriam Moreira Leite, Paula Mageste, Rita Moreira, Ruth Cardoso, Silvia Cintia França, Sônia Pilla, Tânia Maria Mendes entre outras.

 

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